Paquistão: talibãs matam dezenas e fazem reféns em escola

Maior parte das pessoas que morreram eram estudantes. Alguns alunos ainda foram feitos reféns
Maior parte das pessoas que morreram eram estudantes. Alguns alunos ainda foram feitos reféns
Pelo menos 126 pessoas, a maioria crianças e adolescentes, foram mortos em um ataque do Talibã contra uma escola para filhos de militares em Peshawar, principal cidade do noroeste do Paquistão, informaram as autoridades locais. Outras 122 pessoas ficaram feridas, segundo a Reuters.
Segundo as autoridades do Paquistão, algumas crianças ainda eram feitas reféns por homens do Talibã dentro da escola. Os combates entre o exército e os criminosos na escola prosseguiam no meio da tarde. Segundo a polícia local, quatro militantes do Talibã foram mortos, e os outros integrantes do ataque eram procurados.
Policiais no local disseram ter ouvido três explosões. A polícia tinha dificuldades para conter os pais que estavam ao redor da escola e tentaram romper os bloqueios após ouvirem as explosões.
De acordo com a imprensa local, um grupo de seis insurgentes vestidos com uniformes do exército entrou na escola durante a manhã. As forças de segurança rodearam o edifício e entraram em confronto com os extremistas.
O exército iniciou uma operação de resgate no interior da escola que, segundo a imprensa local, encontra-se muito danificado pelos disparos e explosões. O local tem alunos com idades entre 10 e 18 anos.
O primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, classificou o ataque como uma “tragédia nacional”.
O ataque foi reivindicado pelo Talibã, que alegaram uma vingança pelos combatentes mortos na ofensiva militar na região de Peshawar. “Nós atacamos a escola porque o exército ataca nossas famílias. Queremos que eles sintam nossa dor”, disse o porta-voz do grupo, Muhammad Umar Khorasani.
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Fonte: G1

Excesso de omeprazol pode causar até demência; saiba mais

Imagem: Divulgação

Uso excessivo do remédio omeprazol pode prejudicar a absorção de minerais e vitaminas e provocar diversos problemas de saúde, como osteoporose, anemia e até demência. De acordo com especialistas ouvidos pelo R7, isso ocorre porque o medicamento inibe a produção de substâncias que auxiliam na absorção de nutrientes pelo organismo.
De acordo com o gastroenterologista do Hospital das Clínicas da USP Ricardo Barbuti, o omeprazol faz parte de um grupo de medicamentos chamados antissecretores, que reduz a produção de ácido clorídrico e traz impactos para o organismo.
“Uma das funções do ácido produzido no estômago é inibir a chegada de bactérias ao intestino, prevenindo infecções. Além disso, a mesma célula que produz o ácido clorídrico também produz uma substância chamada fator intrínseco, essencial na absorção da vitamina que B12. A deficiência dessa vitamina pode causar, no futuro, por exemplo, a demência”.
A baixa acidez no estômago também reduz a metabolização e prejudica a retirada do ferro e do cálcio dos alimentos, alerta o gastroenterologista Rogério Toledo, membro da FBG (Federação Brasileira de Gastroenterologia). “A falta de ferro pode levar à anemia e a de cálcio pode acarretar osteopenia ou até mesmo osteoporose”.
Segundo o gastroenterologista do Hospital Leforte Eduardo Grecco é fundamental que o uso do medicamento seja prescrito e acompanhado por um profissional da área, já que seu uso indiscriminado pode acarretar efeitos colaterais.
Quem faz uso do medicamento e tem acompanhamento médico não deve se preocupar. De acordo com o especialista da USP, cabe ao profissional de saúde monitorar tais deficiências e saber como contorná-las.
Porém, vale ressaltar que a pessoa não deve se automedicar, segundo Barbuti. Ainda segundo o especialista, além de não saber lidar com essas possíveis consequências, a automedicação também traz outro grande risco à saúde, já que o medicamento pode mascarar problemas mais sérios.
“A automedicação é um perigo porque, por aliviar a dor do paciente, muitas vezes, o omeprazol acaba mascarando problemas mais sérios como um câncer gástrico, fazendo com que a pessoa não investigue a fundo esse problema e não receba rapidamente o seu diagnóstico”.
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Igreja anglicana anuncia a primeira mulher no cargo de bispo

Pastora Libby Lane foi nomeada para liderar a diocese de Stockport. Instituição religiosa tem 80 milhões de fiéis em 165 países
Pastora Libby Lane foi nomeada para liderar a diocese de Stockport. Instituição religiosa tem 80 milhões de fiéis em 165 países
A pastora Libby Lane se tornou nesta quarta-feira (17) a primeira mulher nomeada para o cargo de bispo da Igreja da Inglaterra, Anglicana, ao ser nomeada para liderar a diocese de Stockport, no centro da Inglaterra.
“É uma alegria inesperada estar aqui. É um dia marcante para mim e um dia histórico para a Igreja”, disse Lane, de 48 anos, após o anúncio.
Antes de pronunciar as primeiras palavras com a nova função, Lane pediu um minuto de silêncio pelas 141 vítimas do ataque dos talibãs contra uma escola do Paquistão na terça-feira (16).
Libby Lane, que toca saxofone, é torcedora do Manchester United e é casada com um sacerdote, foi nomeada um mês depois do sínodo que mudou as regras para permitir a designação. O Parlamento britânico ratificou a mudança.
A aprovação desta reforma pelo sínodo inglês não obriga as outras igrejas anglicanas a ordenar mulheres para o cargo de bispo, mas algumas já haviam se antecipado à Igreja matriz, a da Inglaterra.
A Igreja da Inglaterra, uma cisão da Igreja Católica, é a matriz da comunidade anglicana, que conta com 80 milhões de fiéis em 165 países.
Na Inglaterra, as mulheres podem ser ordenadas sacerdotes desde 1992, mas Gales, Estados Unidos, Austrália, Canadá e Suazilândia se anteciparam na ordenação de mulheres como bispos.
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Serial killer poupou jovem e disse ‘Deus não quis’

Imagem: Reprodução/TV Globo

Sailson José das Graças está preso na carceragem da Polinter, no Jacarezinho, Rio de Janeiro. O criminoso revelou vários crimes aos agentes da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) no último sábado (13). Até agora, a polícia já identificou 11 vítimas, sete delas assassinadas.
No mesmo dia de sua prisão, Sailson também afirmou a policiais que não havia conseguido matar uma mulher de 23 anos, que tentou enforcar por três vezes. “Deus não quis”, disse o assassino antes de sair da casa de mais uma pessoa que, por pouco, não se tornou uma vítima fatal.
Relato de casos
Na madrugada de 8 de outubro de 2013, mãe e filho dormiam lado a lado nos fundos da casa, quando Sailson entrou pela janela. Quando a mulher, de 23 anos, se virou assustada para ver o que acontecia, ele, de capuz na cabeça, subiu em sua cama e pôs uma das mãos em seu pescoço. Mal a criança, então com quatro meses, começou a chorar, o criminoso deu dois golpes de faca no pescoço e na boca da mulher. O bebê, que dormia ao lado, foi acertado no pescoço.
Os gritos de “Sai daqui!” acordaram a avó da mulher, de 73 anos, que dormia no quarto ao lado. Quando ela entrou no cômodo, o homem deu um salto da cama, saiu pela janela e, com as duas mãos sujas de sangue, pulou o muro que dava para a rua. E fugiu.
O relato é da própria avó, que, por pouco, não viu a neta e o bisneto serem mortos por Sailson em sua casa em Santa Rita, Nova Iguaçu. Hoje, a mãe é aguardada na DHBF para prestar depoimento.
Levados ao Hospital da Posse, mãe e filho conseguiram sobreviver. Até a semana passada, entretanto, a própria vítima não sabia quem havia sido seu algoz.
Segundo a avó da vítima, o agressor estava de capuz, o que dificultava a identificação. Porém, quando Sailson apareceu na TV, a família o reconheceu como o homem que capinava os terrenos baldios da rua e fazia bicos de vigia. “Aí, ligamos uma coisa a outra: foi ele mesmo. Ele dormia na rua, em frente à nossa casa, e até dávamos comida a ele. Foi assim que ele aprendeu a rotina da casa e preparou o ataque”, contou a avó.
Neste domingo (14), outra vítima foi à DHBF prestar depoimento. A jovem, de 17 anos, contou que Sailson entrou em sua casa, em Nova Iguaçu, em 18 de setembro do ano passado, pela porta da frente enquanto dormia. Após tentar enforcá-la por três vezes, o criminoso desistiu de matar a menina: “Deus não quis”, disse, antes de sair pela porta, com uma camisa escondendo o rosto.
A adolescente relata que ele tentou asfixia-la enquanto dormia. Em luta corporal, ela desfaleceu e acordou algumas vezes. “Depois, quando acordei novamente, falei para ele que minha avó estava internada e que precisava de mim. Ele, sempre muito frio, disse que eu não ia morrer porque Deus não queria”, disse.
Antes de ir embora, Sailson conversou com a menina e disse que já a observava há duas semanas. Também explicou que gostava de matar meninas bonitas da região e perguntou se a menina queria saber quantas ele já havia matado. A menina respondeu que não.
Antes de ir embora, Sailson, que estava com um facão guardado na calça, raspou as unhas da vítima com as próprias mãos para que a polícia não conseguisse identificá-lo. Antes de sair, pediu à vítima que deixasse a porta trancada.
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