BRASIL ESTÁ CADA VEZ MAIS EVANGÉLICO.

A Revista Veja  publicou uma reportagem escrita por José Edward, que mostra-nos o avanço dos evangélicos em nossa pátria, vale realçar que a Revista Veja é um veículo que não possui vínculos com a igreja evangélica, portanto, uma matéria isenta, sem paixões denominacionais.


Veja a transcrição de partes desta reportagem do jornalista José Edward:



"O país mais católico do mundo está ficando cada vez mais evangélico. O resultado do censo demográfico no quesito religião, divulgado neste ano, mostra que mais de 15% dos brasileiros – um rebanho de 26 milhões de pessoas – são protestantes. É um porcentual cinco vezes maior que em 1940 e o dobro de 1980. Em estados como Rio de Janeiro e Goiás, o índice supera 20% dos habitantes. No Espírito Santo e em Rondônia, os evangélicos passam de um quarto da população. Esse ritmo indica que metade dos brasileiros poderiam estar convertidos em cinco décadas – um tempo mínimo quando se fala de avanço religioso.

As conseqüências desse crescimento são muitas. Apenas como sinais das alterações a que esse fenômeno pode levar no perfil das famílias brasileiras, vale citar que os evangélicos, mesmo entre os menos escolarizados, têm menor número de filhos que seus vizinhos de outras religiões. Três quartos das mulheres evangélicas casadas usam contraceptivos. Quase 90% dos adeptos de igrejas evangélicas acreditam que a moral sexual do homem e da mulher deve ser igual, e 65% deles preferem casar-se com algum irmão de fé.

Os evangélicos levam a prática da fé a sério. Para começar, muitos evangélicos são convertidos – ou seja, escolheram aderir a uma religião por conta própria. Por isso, tendem a se tornar militantes da causa, envolvendo-se nos cultos e nas atividades comunitárias desenvolvidas em torno dos templos que freqüentam. Segundo o Iser, 80% dos evangélicos dizem participar das cerimônias e das obras sociais com regularidade.

Hoje (2010), os evangelicos estão com grande frequencia na midia televisiva, e em algumas emissoras em horario nobre.Podemos notar a grande influencia dos evangelicos nessa ultima eleição presidencial, provocando um segundo turno , que não estava previsto segundo as empresas que mapeiam as intenções de votos, e quase que coseguimos fazer uma presidente evangelica, creio que isso nao vai demorar.


JUIZ DE DIREITO INTIMA KAKA POR SER DIZIMISTA.

JUIZ DE DIREITO INTIMA KAKA POR SER DIZIMISTA.

A prática do dízimo é encarada como devolução a Deus de parcela a Ele consagrada do que cada um recebe. E está fundamentada na Bíblia que faz referência a isso em diversas passagens. É obrigação de todo fiel seguir os preceitos bíblicos .E aquele que é verdadeiramente fiel o faz tranquilamente, pela singela razão de que acredita.
A decisão de um juiz de Direito de intimar o jogador Kaka pelo fato do mesmo ter uma crença religiosa e, segundo estritamente os ditames da mesma, destina parte do fruto do seu trabalho como dízimo, gera bastante repercussão a nível mundial.
A instituição religiosa que é destinatária do dízimo milionário do jogador não é considerada ilegal, não está banida, seus templos continuam funcionando normalmente. Não se tem notícia de que seus cultos estejam proibidos. Sendo assim, certamente milhares de pessoas continuam praticando o dízimo, amparados pelo preceito constitucional da liberdade religiosa. Uma dessas pessoas é o jogador Kaka , que , seguindo os preceitos bíblicos como todos os outros fieis, faz a entrega de seu dízimo. Atitude digna de aplausos, pois convalida um comportamento modelar de um cidadão que foi agraciado com o talento e bens materiais e credita a Deus tudo que recebeu. Aliás Kaka é modelo como pessoa. Dele nunca se ouve falar em atitudes que sirvam de exemplo negativo para as milhões de pessoas que se deslumbram com seu futebol. Jamais se teve notícias de que estivesse envolvido em noitadas, desperdiçando dinheiro e saúde.
E para nós fica o questionamento: será que todos dizimistas da Igreja Renascer, que também destinam a mesma dez por cento de tudo quanto percebem serão intimados? Ou apenas aquele dizimista que tem seu nome na mídia?
A investigação envolvendo a instituição e seus líderes não pode servir de base para constranger e limitar a prática religiosa de quem quer que seja. E desimporta se sejamos seguidores da mesma crença religiosa ou não, gostemos da instituição destinatária ou não. Investigue-se o que tiver que ser investigado mas não se cometa o desatino de constranger alguém simplesmente por ser praticante efetivo de uma religião.

JOGADOR BRASILEIRO DIZ SER DIZIMISTA FIEL

JOGADOR BRASILEIRO DIZ SER DIZIMISTA FIEL

Em entrevista publicada pelo jornal Estadão o jogador e estrela do Santos Futebol Clube, Neymar falou um pouco de sua história, início da carreira e religiosidade.
Na reportagem, o atleta brincou ao lembrar seus primeiros salários como jogador profissional chegando aos números atuais que, recebendo do clube da baixada mais seus patrocínios, podem chegar até R$ 400 mil. Garante, porém, que 10% é do dízimo.
Desde pequeno, Neymar é freqüentador da Igreja Batista Peniel, de São Vicente. O pai e empresário do jogador, que também se chama Neymar, conta ainda que a cada jogo, Neymar (Júnior) entrava em campo sempre com sua faixa com os dizeres ‘Jesus’ na cabeça. O adorno não pôde mais ser utilizado no futebol profissional.
“O primeiro salário dele (Neymar) foi R$ 450. Fizemos esse primeiro contrato dele no Santos e minha mulher pegava os R$ 45 e devolvia o dízimo todo mês. OK, ainda sobravam uns R$ 400 para pagar as contas. Daí ele passou a ganhar R$ 800. Tá bom, entrega R$ 80… Só que Deus começa a te provar, né? Pegamos R$ 400 mil. Caramba, meu, como vamos ‘dizimar’ R$ 40 mil? É um carro! Cara, mas daí você pensa que Deus foi fiel. Pum, dá R$ 40 mil! Mas daí vieram ‘xxxxxx’ reais. Meu Deus, não quero nem saber, ‘dizima’ logo (risos). É… Deus te prova no pouco e no muito”, conta o pai do atleta.

Trechos da entrevista publicada pelo jornal Estadão:


Dói abrir mão de R$ 40 mil?
Para Deus, nada dói. E acho legal. A gente conhece bem o pastor da Peniel. Faz dez anos que estou lá e agora estão ampliando a igreja. Acho que se a gente acreditar em Deus, as coisas vêm naturalmente. Deus me deu tudo: dom, sucesso…
Falando nisso, qual é a parte chata de fazer sucesso?
Ah, não tem parte chata. Eu acho que é sempre legal.
Já foi vítima de racismo?
Nunca. Nem dentro e nem fora de campo. Até porque eu não sou preto, né?
O que gostaria de poder comprar que ainda não tem?
Queria um carrão.
Mas você acabou de comprar um Volvo XC-60, por R$ 140 mil, Não é um carrão? Ah, é, mas queria uma Ferrari. Nunca andei.
Gosta de viajar?
Gosto de ir para outros lugares, mas não gosto de viajar, não. É chato ficar dez horas dentro do avião. Você anda para lá e para cá e nunca chega.
Qual o lugar que mais gostou de conhecer?
Os Estados Unidos. Fui para Nova York e Los Angeles. É tudo é diferente, né? A rua, o cheiro. Fui também para Catar, México, Nigéria.
Para onde gostaria de ir?
Hmmm… para a Disney. Gosto de parque de diversões, brinquedos radicais. Tenho medo, mas eu vou. Ah, e Cancún também. Não surfo, mas pego um “jacarezinho”.
Já tirou seu título de eleitor?
Não tirei. Nem queria, mas vou ter que tirar.
E até onde quer chegar como jogador de futebol?
Quero ser o melhor do mundo
Fonte: O Estadão.
Neymar, 17, afirma ter Robinho como inspiração em campo, mas enxerga em Kaká o exemplo de conduta fora das quatro linhas. Revelação do Santos, o atacante se diz vacinado contra deslumbramentos, algo corriqueiro na carreira de estrelas recém milionárias, e segue os passos do craque do Milan, reforçando a linha dos jogadores a serviço de Deus.

Neymar faz o perfil de um atleta evangélico: participa de ações filantrópicas, diz que jamais assinará contratos com empresas de bebidas alcoólicas quando alcançar a maioridade, vai à igreja pelo menos uma vez por semana, evita baladas noturnas, e prefere encontros com amigos em restaurantes ou mesmo em casa, a exemplo de Kaká.
“O Kaká é uma pessoa simples e que joga muita bola”, resume Neymar“O Neymar leva a vida da mesma forma como era antes. Lógico que agora fica difícil às vezes ele ir, por exemplo, aos cultos de domingo pela manhã, até porque ele tem viajado bastante com o Santos. Mas ele continua integrando ‘células’ [grupos que visitam pessoas para apresentar a palavra de Deus]“, contou Santos ao Pelé.Net.

Confira o mapa completo sobre números e força das religiões em todo o Brasil




A proporção de brasileiros adeptos do catolicismo caiu ao menor nível já registrado desde 1872, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (23) pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Apesar da queda, o catolicismo ainda é a maior religião no país, seguida pela igreja evangélica e pelo espiritismo.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Os dados fazem parte de um mapa de religiões traçado pela FGV. Segundo o estudo, 68,43% da população brasileira se dizia católica em 2009, cerca de 130 milhões de pessoas, o menor percentual desde os primeiros registros realizados no país, em 1872, quando os católicos representavam 99,7% da população.

Evolução dos adeptos do catolicismo no Brasil, segundo estudo da FGV
1872 99,72%
1980 88,96%
1991 83,34%
2000 73,89%
2003 73,79%
2009
68,43%
*CPS/FGV, percentual de adeptos na população brasileira, a partir do processamento de dados publicados e microdados do IBGE
Conforme o estudo, a proporção de católicos vinha se mantendo constante no início dos anos 2000, mas houve queda de 7,3% dos adeptos ao catolicismo entre 2003 e 2009. A pesquisa reuniu microdados de pesquisas do IBGE com cerca de 200 mil entrevistados na década passada.
Uma das razões apontadas para a queda é o crescimento na proporção dos evangélicos no mesmo período (de 17,9% para 20,3% da população). Além disso, o grupo de pessoas que dizem não pertencer a nenhuma religião subiu, de 5,13% para 6,7% da população. No início da década, o índice dos “sem religião” havia caído, de 7,4% para 5,1%.
Veja a seguir a distribuição das principais religiões no país, segundo a pesquisa:


Sem religião Católicos Evangélica pentecostal Outras evangélicas Espiritualista Afro brasileira Orientais ou asiáticas
2009
6,72% 68,43% 12,76% 7,47% 1,65% 0,35% 0,31%
2003
5,13% 73,79% 12,49% 5,39% 1,5% 0,23% 0,3%

Ainda segundo a pesquisa, as mulheres continuam mais religiosas do que os homens, mas a proporção se inverteu no período analisado com relação ao catolicismo. Enquanto 71,6% se dizem católicas, 75,4% dos homens expressam pertencer a essa religião. Setenta anos antes, eram 96% e 95%, respectivamente. Estados e capitais
O Piauí é o estado com maior número de católicos (87,93%), seguido pelo Ceará (81%) e Paraíba (80,25%). Os menos católicos são o Acre (50,73%), Rio de Janeiro (49,83%) e Roraima (46,78%). Roraima é também o estado com maior proporção de sem religião (19,39%), seguido do Rio de Janeiro (15,95%).
Ainda conforme o estudo, a periferia do Rio de Janeiro é a menos católica e menos religiosa de todas as metrópoles brasileiras. No outro extremo está a periferia de Porto Alegre e de Fortaleza, respectivamente, a mais religiosa e a mais católica.
Entre os evangélicos pentecostais, o Acre é o que contabiliza a maior proporção de adeptos (24,18%). Nas demais denominações evangélicas, o líder é o Espírito Santo (15,09%). O Sergipe é o estado com o menor percentual de evangélicos pentecostais (4,75%).
O Rio lidera em religiões espíritas (3,37%) e afro-brasileiras (1,61%), seguido, nos dois casos, pelo Rio Grande do Sul (2,34% de espiritualistas e 0,94% de afro-brasileiras). Já nas religiões orientais ou asiáticas, São Paulo possui o maior nível de adeptos (0,78%), seguido pelo RJ (0,69%) e Distrito Federal (0,52%).
Nas capitais, Boa Vista, Salvador e Porto Velho são as que possuem maior proporção de pessoas sem religião. Teresina é a capital mais católica do país, com 80, 66% de fiéis, seguida de Fortaleza (74,25%) e Florianópolis (73,91%). Boa Vista é a menos católica (40,87%). Os evangélicos são maioria em capitais da região Norte: Rio Branco (28,43%), Belém (23%), Boa Vista (21,21%) e Porto Velho (19,02%).

Renda

Com relação à renda, a grande parte dos sem religião está concentrada na classe E (7,72% deles não possuem religião), seguida pela classe A/B, com 6,91%. O mesmo acontece no catolicismo, que se concentra principalmente entre essas classes.
Evangélicos pentecostais são 14,98% da classe D. Já as igrejas evangélicas mais tradicionais estão mais concentradas na classe AB (8,35%) e C (8,72%). Outras religiões também estão mais concentradas na classe A/B