Através do Twitter, artistas e pastores pedem oração pela situação de violência na Bahia, devido à greve dos policiais

                                                Através do Twitter, artistas e pastores pedem oração pela situação de violência na Bahia, devido à greve dos policiais
A greve dos policiais na Bahia tem levado a manifestações na internet que pedem por paz e solução do impasse na capital baiana, Salvador. No Twitter, algumas hashtags foram criadas, para mostrar a quantidade de pessoas que esperam que o confronto seja encerrado.
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Usando as marcações A Bahia pede Paz, Força Salvador, Salve Salvador e Salvador com Fe, diversos usuários pediram a solução dos confrontos. A cantora baiana Claudia Leitte, postou mensagens contrárias à violência e pedindo a Deus, proteção para os baianos: “Meu coração está apertado. A situação na minha Bahia não me permite relaxar. Peço a Deus que proteja esse povo tão amado, que cuide de cada família baiana. Que as autoridades sejam guiadas por Seu Espírito Santo”.
Com a manifestação solidária de seus seguidores, Claudia publicou agradecimentos ao público e postou o Salmo 86:5: “Porque tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam”.
Líderes religiosos também se manifestaram através do Twitter pedindo proteção divina e solução do impasse. O apóstolo César Augusto, líder da igreja Fonte da Vida convocou seus seguidores à oração pela capital baiana: “Devemos orar pela cidade de Salvador,que o Senhor livre toda a população de ações de violência e proteja a igreja”. O pastor assembleiano Sérgio Pereira destacou a tensão em seu pedido de oração: “Povo de Deus vamos orar por Salvador (BA), greve de policiais e muita tensão na capital dos baianos.#Oremos!”.
A cantora gospel Eyshila também conclamou seus seguidores a clamarem pela situação calamitosa do estado baiano, e afirmou que no Rio de Janeiro, as orações já estavam em curso: “Brasil, vamos orar pela Bahia! Tá bravo com a greve de policiais. O povo ta clamando aqui”.
Até o fechamento desta matéria, a situação da greve dos policiais permanecia inalterada. Em entrevista ao telejornal “Bom Dia Brasil”, da TV Globo, o governador da Bahia, Jacques Wagner afirmou que o reajuste solicitado pelos policiais não é possível imediatamente e propôs uma gratificação a ser paga a médio prazo. Até agora, a Secretaria de Segurança da Bahia contabilizou mais de cem assassinatos durante a greve.
Fonte: Gospel+

Feira tem "maiores índices de homicídio do Brasil", diz jornal de São Paulo


A reportagem do jornal “O Estado de São Paulo” esteve em Feira de Santana, nas últimas horas. O diário paulista afirma que a cidade detém os maiores índices de homicídios do Brasil. E afirma que, neste período de greve dos policiais militares, Feira concentra 22 dos assassinados ocorridos no Estado. A reportagem denuncia ainda que estão ocorrendo saques em residências em pelo menos quatro bairros da periferia, por parte de encapuzados. Leia o texto publicado no site do “Estadão”.

EM FEIRA DE SANTANA, EXÉRCITO NÃO EVITA SAQUES EM CASAS DA PERIFERIA

FEIRA DE SANTANA - A presença de tropas do Exército não conseguiu coibir uma onda de saques em residências de quatro bairros na periferia de Feira de Santana, a 109 quilômetros de Salvador nesta terça-feira, 7. Moradores que foram à delegacia do centro da cidade para tentar registrar as ocorrências relataram ao Estado uma madrugada de terror: homens encapuzados em motos invadiram casas nos bairros de Feira 10, Queimadinho, Tamandari e Jorge Américo durante a madrugada, exigindo eletrodomésticos como TVs e micro-ondas.

Os bandidos também levaram carros que estavam nas garagens de algumas casas. Feira de Santana, a segunda maior cidade baiana, com 683 mil habitantes, já concentra 20% dos homicídios registrados no Estado e recebeu cerca de 300 soldados do Exército desde sábado. Nenhum policial está trabalhando na região, cujos índices de homicídios são os maiores do Brasil.

Mas a população reclama que bandidos passaram a fazer arrastões nos bairros, onde não existe policiamento das Tropas Nacionais. Após novo arrastão na segunda-feira, o comércio também manteve as portas fechadas. As ruas da cidade, um dos principais entrepostos comerciais do Nordeste, permanecem desertas. Em um táxi de Salvador, a reportagem foi duas vezes alertada por pedestres para não permanecer na cidade, porque o carro já estava visado pelos criminosos.

"Tá todo mundo sabendo que tem um táxi de Salvador rodando na cidade, é melhor vocês irem embora logo. Não dou 30 minutos pra levarem o carro de vocês", alertou o camelô Anderson Silva Lima, de 21 anos.

Ele contou que homens encapuzados também bateram à porta de sua casa na madrugada exigindo dinheiro. "Dei R$ 30 e eles foram embora. Achei que iam roubar minha TV nova igual fizeram com o vizinho, que estava sem trocado", disse o morador do bairro Queimadinho, um dos mais violentos de Feira de Santana.

O transporte coletivo está parado e todas as escolas da cidade estão fechadas. Vendedores de todo o Nordeste que usam Feira de Santana como "base" para seus negócios também estão sem trabalhar, com medo dos assaltos.

Rastro. O medo também cerca a população de municípios vizinhos a Feira de Santana, como Simões Filho e Amélia Rodrigues. Carros queimados no acostamento da BR-324 também podem ser observados entre Salvador e o interior baiano.

As Informações do Jornal Estado de São Paulo

Policiais feirenses em greve fazem passeata pelas ruas da cidade

 
Policiais militares de Feira de Santana, em greve nove diasrealizaram uma passeata na tarde destaquarta-feira (8), pelas ruas e avenidas do centro comercial. Eles saíram da frente do 1º BPM (Batalhão daPolícia Militar), onde estavam acampadospor volta das 14 horas e seguiram para a avenida Senhor dos Passos, se concentrando em frente a Prefeitura Municipal.
 
                                 
 
Em discurso, o Soldado Fabio Morais, fez questão de se identificar e disse que não estava com receio de serpreso. Ele informou que a manifestação não é por aumento de salário e sim pelo cumprimento de leis queforam sancionadas, mas não foram cumpridas.
 
“O que nós queremos é legalidade e não a ilegalidade”, afirmou.
 
Sobre o encerramento da greve, ele disse que " pode acontecer a partir de uma decisão dos policiasacampados dentro da Assembleia Legislativa, em Salvador" e acrescentou que a categoria está "firme e forte" em Feira de Santana.
 
“Podem acreditar, se invadirem a Assembleia, agora ou em outro momento, todos os policiais militares queestão em frente aoBPM vão para , e se morrer alguém em Salvador, vai morrer aqui também”.
 
Ao defender seus colegas, o soldado critica o Governo do Estado que, segundo ele, está "massacrando ospoliciais".Mas, que a "Polícia Militar é composta por homens honrados, honestos e que defendem a sociedade com a sua vida". 
 
"A greve começou em assembleia e irá terminar em assembleia de maneira democrática", concluiu.
 
Da prefeitura os manifestantes seguiram de carro para as companhias 64º, 66º e 67º.

A única coisa que falta é a revogação das prisões”, diz líder sobre fim da greve


A anistia a todos os policiais militares envolvidos na greve parcial e anulação dos mandados de prisão dos 12 líderes do movimento é a principal reivindicação dos grevistas para por fim à paralisação.
Marco Prisco, presidente da Aspra e líder dos grevistas, disse em entrevista a emissoras locais de televisão que as negociações sobre o pagamento de gratificações de atividade policial V e IV (GAPs) podem ficar para depois, pois a prioridade é a anistia dos PMs.
"Tem uma pauta que tem que ser discutida primeiro, que é a questão da revogação das prisões. Sem a discussão dessa pauta, não há outra discussão. A pauta não é só a questão da GAP", disse. Com a revogação das prisões, o líder grevista garantiu que a greve será encerrada: “só basta revogar as prisões dos policiais militares honestos baianos. Revogando, (a greve) acaba agora".

Prisco defendeu ainda que os policiais militares não estão envolvidos em atos de vandalismo cometidos na cidade desde o início da greve. “Apesar de nos acusarem, os atos de vandalimo não foram cometidos por mim nem por outros policiais. Não cometemos crime nenhum. A prova é que o crime aumentou três vezes depois que iniciamos a greve. E estamos todos aqui dentro (na Assembleia Legislativa)”, disse.
Decisão judicial
Mas o secretário de comunicação Robinson Almeida relatou, também em entrevista a uma emissora local, que a revogação das prisões não depende do governo do Estado.

“Essa questão depende da Justiça, que determinou as prisões. O governo não tem como prorrogar a decisão da Justiça. Ainda tem 10 pessoas com mandado em aberto. Eles (os grevistas) devem pedir à Justiça a revisão da decisão judicial. As outras questões que dizem respeito ao governo já foram 100% atendidas”, afirmou.
Os pontos citados pelo secretário que foram atendidos são: o pagamento da GAP V a partir de novembro de 2012 e da GAP IV a partir de 2013, os policiais que participaram da greve de forma pacífica não serão punidos, e aqueles que cometeram atos de vandalismo durante a paralisação responderão a processos administrativos.

Uma nota sobre as reivindicações atendidas está sendo divulgada pelo governo estadual nos meios de comunicação nesta quarta-feira. Leia a nota na íntegra:

A implantação escalonada da Gratificação por Atividade Policial GAP IV, a partir de novembro de 2012, de forma que todo o efetivo da Polícia Militar seja promovido até 2015 à GAP V, principal reivindicação da categoria, foi a proposta apresentada, nesta terça-feira (7), pelo Governo do Estado aos policiais militares.
Além disso, está assegurado o reajuste de 6,5%, retroativo a janeiro de 2012. Essas propostas irão assegurar ganhos escalonados no período que chegarão a 38,89% para os soldados, graduações que correspondem aos maiores contingentes da tropa.
O Governo também resolveu desconsiderar, pela via legal, como infração administrativa disciplinar, as situações que envolvam, exclusivamente, a paralisação pacífica do serviço durante o período do movimento.
Nono dia de greve
Dois helicópteros do Exército pousaram no CAB nesta manhã após fazer sobrevoos. A chegada de um grupo de policiais da Força Nacional aumentou a instabilidade nas negociações.
As entradas de acesso ao Centro Administrativo da Bahia, pela avenida Paralela e pelo bairro de Sussuarana, voltaram a ser fechadas por viaturas e tanques do Exército.
A luz do prédio foi cortada por volta da 23h de terça-feira, mas foi retomada às 0h30. A falta de um acordo entre representantes do governo e policiais grevistas agrava o tom das discussões sobre o fim da greve parcial, que já dura nove dias.
Risco da greve se alastrar
O governo federal considera elevado o risco de a greve de PMs na Bahia se alastrar para mais seis estados: Rio de Janeiro, Alagoas, Pará, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, a situação é considerada crítica. Há temor de que a greve provoque ondas de violência às vésperas do Carnaval, que começa em oito dias.
Policiais do Rio de Janeiro decidem nesta quinta-feira (9) se paralisam as atividades. PMs do Distrito Federal também realizaram protestos nesta terça (7). O piso dos policiais de Brasília é o maior do país, R$ 4.000. Na Bahia, o piso é de R$ 2.173,87, maior do que a média nacional.
As paralisações seriam uma forma de pressionar o Congresso para votar, ainda neste ano, o segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC),  conhecida como PEC 300, que estipula piso salarial para policiais militares, civis e bombeiros.

Governo propõe GAP IV e GAP V e não punição dos policiais que participaram pacificamente da paralisação



A implantação escalonada da Gratificação por AtividadePolicial GAP IV, a partir de novembro de 2012, de forma que todo o efetivo da Polícia Militar seja promovido até 2015 à GAP V, principal reivindicação da categoria, foi a propostaapresentada nesta terça-feira (7) pelo Governo do Estadoaos policiais militares.

A GAP IV terá sua implantação concluída em 2013. Um processo de transição será implantado, em 2014, com a aplicação de uma escala intermediária equivalente à metadeda diferença entre a GAP IV e a GAP V e, em novembro de 2015, todos chegarão à GAP V.
real. E Wagner. “Nós, ao longo de cinco anos, concedemos 30% de aumentoeu tenho limite na folha. As negociações são em tornoda chamada GAP 4 e da GAP 5, mas evidentemente isso teráque ser partilhado até 2015", explicou o governador Jaques“Meu esforço está sendo esse, muito grande, fazendo propostas consistentes para que a gente possaterminar esse movimento", concluiu.

Todo o efetivo da PM terá avanços na GAP, seguindo o mesmo cronograma. Além disso, está assegurado o reajuste de 6,5%, retroativo a janeiro de 2012. Essas propostas irão assegurar ganhos escalonados no período, que chegarão a 38,89% para soldados e a 37,11% para sargentos, graduações que correspondemaos maiores contingentes da tropa.

A proposta é centrada no objetivo principal de estabelecer uma política de mobilidade no avanço entre osníveis da GAP até chegar ao quinto e último nível da gratificação criada em 1997. Também está inserida naproposta uma medida de valorização do soldo com a incorporação de R$ 41,00 da GAP III.

as O Governo do Estado também resolveu desconsiderar, pela via legal, como infração administrativa disciplinarsituações que envolvam, exclusivamente, a paralisação pacífica do serviço durante o período do movimento.
Fonte: Bahia Noticias.

Carta de um Policial Militar



Sou um Policial Militar da Bahia. Faço parte de milhares de pessoas que sonham com uma vida digna. Para muitos, não passamos de profissionais ineficientes e corruptos agindo como vândalos e baderneiros nesse momento crítico de greve. Entretanto, gostaria de relatar aqui que a corporação que, conforme dizem com frequência é paga pelo povo, é também ela composta de povo. Sim, os policiais militares também são povo, também pagam seus impostos e também querem ter uma vida decente.


O atual governador, Jaques Wagner, também já fez parte de movimentos grevistas que, de modo generalizado, possuíam objetivos semelhantes para diversas classes. Agora, esse político que chegou ao poder votado pela massa policial militar sedenta por melhorias, mostrando o contracheque e as condições de trabalho da classe em campanha política, utiliza a ideia de que militares não podem fazer greve para explorar e massacrar todo um segmento de trabalhadores essenciais para a sociedade. Nega-lhes a remuneração que por lei é direito há anos. Compra a parte suja da imprensa que mostra à população falsas estatísticas, relegando os grevistas que somam quase todos os policiais do estado a um mero “grupo de vândalos”. Mostra um salário irreal, visto que a remuneração apresentada trata-se de um valor bruto, ainda não descontados os impostos.



Muitas são, cotidianamente, as situações em que o Policial Militar é obrigado a sair em patrulhamento com viaturas em estado deplorável de conservação, muitas vezes tendo que ser empurradas para funcionar, com rádios que não funcionam, material bélico insuficiente e igualmente sem manutenção, tendo que compartilhar coletes suados do turno anterior porque não possuem material individual. E agora são chamados de vândalos os policiais que supostamente furaram os pneus de viaturas para tentarem, de uma vez por todas por um fim nessa situação. Ora, e não seria vandalismo constante e diário a falta de assistência do governador para com a estrutura logística, tecnológica e de formação profissional utilizados na Polícia Militar da Bahia? Não seria também violência que um policial não receba auxílio acidente quando sofrido em serviço, ainda que haja uma lei que garanta tal benefício? Não seria violência não receber insalubridade por perder inúmeras noites em serviço, carregar quilos de proteção no corpo, muitos passando todo o dia sobre motos, sobrecarregando sua coluna e pernas, comprometendo sua circulação sanguínea? Não seria violência que um policial, encontrando-se na junta médica, quando mais precisa de dinheiro para tratar sua saúde sem comprometer o sustento da família tenha sua remuneração reduzida? Vamos pensar um pouco nisso...



Agora o governador exala sua vaidade exigindo a prisão de Marco Prisco. Porém, Prisco é um líder nato, e onde estiver é capaz de fazer seguidores não somente por sua inteligência, mas sobretudo por falha e negligência do próprio sistema político desse país. O movimento grevista não é de Prisco, é dos Policiais Militares. E se tomou tais proporções, gerando tantos prejuízos à sociedade baiana, não foi à toa. É como uma bexiga de ar que de tanto inflar, acaba estourando. Muitas foram as tentativas de atendimento aos direitos dos policiais, a exemplo do movimento legal deflagrado em 2009. Mas o governo não agiu com hombridade, ignorando tais reivindicações, de modo que o efetivo cansou de ser humilhado. Agora, o ministério da justiça tenta sufocar covardemente o movimento isolando famílias inteiras até que desistam de lutar por seus direitos por sede, fome, medo e cansaço. E os policiais é que são os vândalos.



Se a população sempre amargou uma segurança pública fajuta e ineficiente por motivos como falta de recursos e de estrutura, falta de formação profissional adequada ou até mesmo por profissionais desonestos - o que sobra entre os nossos governantes que já nadam em dinheiro -, agora talvez possa ter mais um motivo: revolta. E, sem sombra de dúvidas, o nosso governador e seus parceiros nada sofrerão com isso, apenas nós do povo.

Deputados governistas garantem votação de proposta da GAP em regime de urgência

Deputados governistas garantem votação de proposta da GAP em regime de urgência
Os deputados estaduais governistas já sinalizaram ser favoráveis à proposta apresentada pelo Estado aos policiais militares, de realizar o pagamento das Gratificações por Atividade Policial (GAPs 4 e 5), gradativamente, até 2015. Os parlamentares da base, representados pelos líderes e vice-líderes partidários, terão uma reunião nesta quarta-feira (8), às 14h, com o secretário de Relações Institucionais, Cézar Lisboa, para firmar o compromisso. “Nós teremos como prioridade absoluta a aprovação do projeto de lei da GAP. Chegando às nossas mãos, imediatamente, vamos aprovar a proposta em regime de urgência e prioridade. Havendo dificuldades da bancada de oposição, o que eu não acredito, vamos fazer dispensa de formalidade e votar, já a partir da primeira sessão, na semana que vem”, revelou o líder da maioria, Zé Neto (PT), em entrevista ao Bahia Notícias. A formalização da medida em projeto de lei seria uma forma de dar garantias aos PMs de que o acordo será cumprindo, independentemente de quem assumir o Executivo após o fim do mandato do governador Jaques Wagner em 31 de dezembro de 2014.
FONTE: Bahia Noticias.

Ordem é 'não deixar passar ninguém' na AL-BA

   Ordem é 'não deixar passar ninguém' na AL-BA
A manhã desta quarta-feira (8) começou mais agitada nas proximidades da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Além do bloqueio de vias que voltou a ser feito, houve deslocamento de tropas e um aumento do efetivo da Força Nacional. Além disso, dois helicópteros pousaram em área vizinha ao prédio. Um princípio de tumulto aconteceu quando manifestantes tentaram entrar em uma área isolada pelo Exército e foram impedidos. Eles tentavam levar água e gelo para um grupo que está posicionado nas imediações da Assembleia.
No meio da discussão, um dos grevistas subiu o tom e ameaçou um soldado: “Se eu receber um tiro de borracha, vou dar um de pistola”. Depois de alguns presentes acalmarem a situação, um dos homens do Exército disse ao Bahia Notícias que a determinação deles era bastante clara. “A ordem é não deixar passar nada nem ninguém”, revelou. Também voltou a ser proibida a entrada de água, alimento e remédios nas dependências da Casa Legislativa. 
Fonte: Bahia Noticias. 

Grupo de 50 tenentes vai à AL-BA prestar apoio a grevistas

Um grupo de aproximadamente 50 tenentes da Polícia Militar foi ao prédio da Assembleia Legislativa da Bahia na noite de terça-feira (7) para prestar apoio e solidariedade aos policiais grevistas que ocupam o local há nove dias, informa o A Tarde. Uma grande quantidade de carros particulares se movimentou pela região. Por volta das 23h30, o deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) falava ao grupo, formado por homens e mulheres, sobre a situação dos manifestantes. O socialista classificou a postura do governo como "intransigente" e o pleito dos policiais como “justíssimo”. “Vieram dar um apoio ao movimento”, afirmou o deputado. Os tenentes foram recebidos pelos grevistas com o grito de guerra: “A PM parou!”. 
Fonte: Bahia Noticias.

Para Prisco, Wagner tem questão pessoal contra ele, diz Azi



O deputado estadual Paulo Azi (DEM), que esteve com o grupo de oposição que visitou novamente os policiais grevistas nesta terça-feira (7), revelou à imprensa que o líder da mobilização, Marco Prisco, acredita que o governador Jaques Wagner tem uma questão pessoal contra ele. De acordo com o democrata, o chefe da Associação dos Policiais, Bombeiros e dos seus Familiares da Bahia (Aspra) justificou que a suposta retaliação teria ocorrido em função de ele ter declarado à imprensa que o PT financiou a greve da PM em 2001, quando, na gestão de César Borges, ainda no extinto PFL (hoje DEM), o caos foi ainda maior do que o registrado agora. “Prisco acha ainda que tudo isso é um capricho do governador por manter um aparato desses [do Exército] e por manter o Estado paralisado em função da prisão de apenas um único homem. Nós ponderamos a ele que ele tem que ter tranquilidade e deixar as portas abertas ao diálogo para, definitivamente, por fim a essa situação que, infelizmente, estamos vivenciando e mostrando ao mundo”, relatou Azi. O deputado disse ainda que a ala da minoria é contrária à greve, mas solicita que não haja radicalização tanto da parte dos PMs quanto da parte do governo. “A oposição vem reagindo desde o primeiro momento. Inclusive, solicitou a presença da Força Nacional no estado, não para fazer cerco a AL-BA, mas para garantir a segurança das pessoas na rua. Nós, desde o primeiro momento nos colocamos contra ao movimento grevista, apesar de reconhecer que muitas reivindicações são corretas e devidas pelo governo”, ponderou o parlamentar.

Fonte: Bahia Notícias

Viatura da Força Nacional bate em uma Van

Na noite de terça-feira (7), por volta de 20h30 uma viatura oficial da Força Nacional de placa JJE 7631 bateu em uma Van JRB 1354, próximo ao viaduto da avenida Getúlio Vargas, com a avenida Noide Cerqueira.


O motorista da Van, que não quis se identificar, afirmou para o repórter Ed Santos que ele estava em direção ao bairro Cidade Nova onde iria pegar clientes de uma empresa. “Cerca de 100 metros do viaduto, uma viatura oficial da Força Nacional com quatro policiais, que se dirigia para o 35º Batalhão de Infantaria fazendo escolta de militares que estavam em um micro ônibus, tentou uma ultrapassagem na faixa continua, causando o acidente.

O condutor da Van afirmou que tentou evitar a colisão, mas atingiu a porta e a lateral da viatura que foi jogada sobre o canteiro. Na colisão, uma policial ficou desacordada e foi levada numa viatura do corpo de bombeiros para o hospital.

Os policiais reconheceram que estavam errados e lamentaram o acidente. Eles disseram que não conheciam a cidade. Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou ao local por volta das 21h e fez a ocorrência.

Informações e fotos Acorda Cidade

Associações não aceitam proposta do governo e policiais cantam que 'o Carnaval acabou'



Enquanto o governo opina (e sobretudo deseja) que a greve dos policiais militares se encerrará até a quarta-feira (8), os grevistas que acampam na área externa da Assembleia Legislativa da Bahia cantam: “A greve só aumentou” e “O Carnaval acabou”. Durante a tarde, as tropas do Exército adotaram nova formação, de modo a aumentar o cordão de isolamento e reduzir a movimentação das pessoas pelo local, inclusive de profissionais da imprensa. O efetivo, que era de 850 homens na segunda, já atinge a marca de 1.038 membros das Forças Armadas. Durante boa parte do dia, representantes do governo e associações de policiais militares estiveram reunidos na residência do arcebispo Dom Murilo Krieger. Em nota, as entidade militares informaram que a proposta apresentada pelo governo do Estado não satisfez as aspirações da categoria, o que desmente declaração feita anteriormente pelo secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, de que as sugestões haviam tido "forte aceitação" dos grupos. As associações pedem o pagamento da GAP 4 a partir de março de 2012 e GAP 5 em março de 2013, a não aplicação de sansões administrativa, disciplinar ou criminal aos participantes do movimento que não tenham sido flagrados em práticas contrárias à lei e a ordem, a garantia do cumprimento das prisões preventivas nas unidades prisionais do Estado (preferencialmente em presídio militar) e a criação de uma mesa de negociação para o estudo dos demais itens com a seguinte composição: governo do Estado, comando-geral da PM-BA e entidades representativas.

Fonte: Bahia Notícias