CRISTÃOS QUEIMADOS VIVOS NA COSTA DO MARFIM.

CRISTÃOS QUEIMADOS VIVOS NA COSTA DO MARFIM.


POSTADO POR RENATO VARGENS 

Estudos realizados por diversas instituições têm apontado que atualmente há mais mortes de cristãos do que na época do Império Romano. Uma delas é a Enciclopédia Cristã Mundial afirma que, só em 1998, mais de 156 mil cristãos foram martirizados no mundo. Estima-se que 164 mil foram executados em 1999. Quase 170 mil perderam a vida em 2000 e, em 2005, mais de 200 mil foram mortos. E as projeções para 2010 falam em mais de 240 mil mártires ao redor do mundo.

De acordo com a Interpretação Anual do Megacenso Cristão, feita por David B. Barrett e Todd M. Johnson, mais de 70 milhões de cristãos em todo o mundo já foram mortos pela fé que professaram desde Estevão, o primeiro mártir.

Aproximadamente 550 cristãos são assassinados todo dia. Isso equivale a 23 mártires por hora, ou seja, um herói da fé é morto a cada 3 minutos. E os números continuam aumentando.

E nesta lista não estão os milhares que todos os dias são perseguidos, têm seus bens confiscados, são separados da família, aprisionados e torturados e que, apesar de tudo, não chegam a ser mortos por sua fé, apesar de nunca negarem a Cristo.

O vídeo abaixo mostra o assassinado de cristãos na Costa do Marfim, onde de forma cruel crentes em Jesus são queimados vivos. 

Pois é, diante disto, fico a pensar na doutrina das sementes propagadas por Murdock e Malafaia. Fico a pensar na compra de aviões e jatinhos, além é claro da vida nababesca pregada e divulgada pelos profetas das prosperidade no Brasil e na América.

Verdadeiramente os dias são maus. 

Oremos irmãos!

Com lágrimas nos olhos!

Renato Vargens

"Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados." (Hb 11:34-40)

Ministério Público Federal investiga suposto abuso em presídio no PA

O Ministério Público Federal do Pará abriu investigação para apurar o suposto abuso de uma adolescente de 14 anos, que relata ter sido estuprada por quatro dias dentro da colônia agrícola Heleno Fragoso, no complexo penitenciário de Americano, a zona rural do município de Santa Izabel.
“Os fatos relatados demonstram violação à dignidade humana e desrespeito aos direitos individuais básicos da menor, denotando grave violação aos direitos humanos”, diz o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Alan Rogério Mansur Silva, no despacho que determinou a abertura do procedimento administrativo.
A Procuradoria encaminhou ofício à Secretaria de Segurança Pública requisitando que, em 72 horas, informe que providências o estado do Pará está tomando para apurar o caso e punir os responsáveis.
Investigações
A Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) realizou na noite de domingo (18) uma revista na colônia, em busca de outras duas adolescentes que estariam dentro da unidade também tendo relações com os detentos, mas não encontrou as garotas.

A denúncia partiu da própria vítima, que relatou em depoimento à Polícia Civil que outras duas menores também estariam dentro da unidade junto com ela tendo relações com os presos, afirmuo o delegado responsável pelo caso, Fabiano Amazonas, da Divisão de Atendimento ao Adolescente. A colônia agrícola abriga 350 presos.
abuso pará (Foto: Tarso Sarraf/Agência Estado)Adolescente que sofreu abuso em presídio está sob guarda do Conselho Tutelar (Foto: Tarso Sarraf/Agência Estado)
“Ela conseguiu fugir no sábado, por volta das 5h, e só foi apresentada à Polícia Civil às 18h. Neste tempo, as outras garotas também podem ter fugido ou saído pela porta da frente ou de outra forma. Não as encontramos lá dentro”, afirma o delegado.
A adolescente foi encaminhada ao Conselho Tutelar. Segundo o delegado, ela e as outras meninas teriam sido aliciadas por uma mulher para ter relações com os presos, que pagariam por isso para as adolescentes. A Polícia Civil ainda não conseguiu identificar quem seria esta intermediadora e se ela recebeu dinheiro para colocar as garotas dentro da unidade.
Em depoimento, a menor contou que vive em Belém e foi levada para Santa Izabel do Pará por meio de uma aliciadora. “Iremos ouvir o depoimento dela novamente nesta segunda-feira (19) e tentar identificar quem são os presos responsáveis pelos abusos”, afirmou o delegado.

Muro de contenção
A Susipe informou que, por ordem do governador do estado, Simão Jatene, determinou que seja feito um estudo para viabilizar a construção de um muro ao redor da colônia penal. Nos fundos do presídio há uma mata fechada. Teria sido por ali que a menina ingressou na unidade.

Segundo a Susipe, técnicos estarão no local nesta segunda-feira para verificar como muro pode ser construído. A adolescente, que procurou pela Polícia Militar na madrugada de domingo (18) para relatar os abusos após conseguir fugir do local, permanece no Conselho Tutelar. Ela passou por exames de corpo de delito para constatar se houve o ato sexual.

Exoneração
De acordo com major Francisco Mota Bernardes, superintendente do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), 20 funcionários da unidade prisional que estavam no local entre a noite de sexta-feira e a manhã de sábado, além do diretor da Colônia, foram exonerados a pedido do governador, Simão Jatene (PSDB).

“Todos que estavam de plantão naqueles dias foram exonerados ainda no sábado. A publicação no Diário Oficial ocorrerá nesta segunda-feira (19)”, disse o major.
Fonte: G1

Milagre: Após grave acidente que destruiu completamente o carro, três pastores saem sem qualquer arranhão: “Foi a mão de Deus”



Três pastores da Igreja Evangélica Assembléia de Deus saíram ilesos de um grave acidente de carro na noite desta segunda-feira (12) na BA-120, no trecho entre os municípios de Retirolândia e Conceição do Coité. O veículo capotou cinco vezes na pista após bater em um barranco e rodar no asfalto. O motorista perdeu o controle da direção após desviar de dois cachorros.
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O carro, um Ford Focus ficou completamente danificado e chamou atenção o fato dos religiosos Alex Cora da Silva, Elizomar Nunes da Silva e Joselito Vieira Silva não terem sofrido sequer um arranhão. Eles falaram que foi a mão de Deus que operou naquele momento.

Operação do Exército no Complexo do Alemão já custou R$ 237 milhões


Prorrogada até junho do próximo ano, a permanência de militares no Complexo do Alemão (zona norte do Rio) já custou ao Exército R$ 237,5 milhões desde novembro de 2010, o equivalente à quase metade das verbas destinadas à modernização da força em 2011.
O gasto do Exército na operação, calculado pelo órgão a pedido da BBC Brasil, inclui despesas com munição, aquisição de equipamentos, adequação de instalações, viaturas, uniformes, alimentação e deslocamento de tropas de fora do Rio.
Desde novembro de 2010, quando o Complexo foi ocupado por forças de segurança após a expulsão de traficantes de drogas, o local conta com a atuação de cerca de 1,6 mil militares do Exército, além de cem policiais.
O prazo inicial para a retirada dos soldados era outubro deste ano, mas, a pedido do governo do Rio, que diz precisar de mais tempo para formar os cerca de 2 mil policiais que os substituirão, a saída só ocorrerá em junho de 2012.
Caso a média de gastos do Exército na ocupação (R$ 25 milhões ao mês) seja mantida até junho de 2012, quando a instalação de quatro UPPs no complexo de favelas deve ser concluída, terão sido gastos R$ 475 milhões no total.
Segundo a ONG Contas Abertas, o valor é próximo dos R$ 493 milhões que o Exército receberá em 2011 para se atualizar.
As despesas extras ocorrem em um momento em que o Ministério da Defesa enfrenta um aperto financeiro: neste ano, o orçamento da pasta sofreu um corte de R$ 4 bilhões, ou 26,5% do total.
A redução orçamentária provocou a suspensão da compra de aviões militares, planejada pelo governo há vários anos, e atrasou programas de modernização das forças.
Operação no Haiti
Além de ampliar os gastos do Exército em um momento de contenção de despesas, a prorrogação em oito meses da data de saída dos militares do Alemão, anunciada pelo governador Sérgio Cabral no início de setembro, alterou o cronograma de envio de militares brasileiros ao Haiti.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo neste mês, o general Adriano Pereira Júnior, comandante do CML (Comando Militar do Leste), afirmou que a 4ª Brigada de Infantaria Motorizada do CML, que no primeiro semestre de 2011 deveria se integrar à Minustah (Missão da ONU para a Estabilização do Haiti), não viajará mais por causa do novo prazo de permanência no Alemão.
A prorrogação também foi apontada por analistas como uma das possíveis causas dos recentes conflitos entre forças de segurança e moradores do Complexo.
No início deste mês, moradores e militares entraram em confronto em duas ocasiões.
Os desentendimentos foram seguidos por um confronto ainda maior, na véspera do feriado da Independência, quando cerca de 50 traficantes de droga iniciaram um tiroteio a partir de dois morros do complexo que não estavam ocupados pelas forças de segurança, supostamente em uma tentativa de retomar áreas das quais haviam sido expulsos em novembro. Após o tiroteio, as forças de segurança foram reforçadas.
Situação emergencial
Para o especialista em segurança e professor do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio Márcio Scalércio, a permanência dos militares no Alemão só se justificaria em uma situação emergencial, já que as tropas não são treinadas para as tarefas de patrulhamento exigidas pela operação.
Além disso, Scalércio diz que os gastos decorrentes da prorrogação do prazo de permanência terão impacto no Orçamento da Defesa.
Segundo o especialista, os recursos da pasta já são escassos, pois grande parte das verbas destinadas às Forças Armadas são consumidas com folha de pagamento e pensões.
"Esse valor (da operação no Alemão) certamente vai pesar no Orçamento e criar problemas", afirma.
Ele diz, no entanto, que as Forças Armadas lidam há muito tempo com problemas orçamentários.
"Já houve conversa sobre quartel que mandou liberar todos os soldados na quinta-feira porque não sobraria comida na sexta. Ou de ordens para que o soldado desse pouco tiro para economizar munição e voasse menos para poupar combustível", diz.
Recursos extras
O valor gasto pelo Exército no Alemão é superior aos custos estimados da manutenção de todos os policiais militares nas 17 UPPs existentes na cidade.
Em junho, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, calculou que, para cada cem policiais lotados em UPPs, os governos estadual e municipal gastam em torno de R$ 6 milhões ao ano.
Tomando como base a estimativa, os 3,2 mil policiais militares atualmente empregados em todas as UPPs do Rio custariam cerca de R$ 192 milhões por ano.
Para Thomaz Costa, professor da National Defense University, em Washington, a aparente disparidade entre os gastos da operação do Exército no Alemão e os investimentos do governo do Rio em UPPs pode ser explicada por diferentes formas de contabilizar os custos.
Costa afirma, no entanto, que o uso pelo Exército de equipamentos militares pesados encarece a operação. As tropas têm à disposição seis blindados Urutu, além de dois helicópteros e dezenas de jipes.
De acordo com o especialista, mesmo que os veículos não sejam empregados em combates, eles exigem constantes revisões e, de tempos em tempos, devem ser deslocados para unidades mais complexas para uma manutenção detalhada, procedimentos que são, segundo ele, custosos.
Caso os planos da Secretaria de Segurança sejam cumpridos, além de substituir todos os soldados por policiais militares no Alemão em 2012, o órgão alocará outros 6,6 mil policiais em favelas até 2014.
A intenção é permitir que, até a Copa do Mundo, haja na cidade 40 UPPs.
Fonte: BBC Brasil

Assassinato de Patrícia Acioli foi planejado com 1 mês de antecedência


Fórum de São Gonçalo, 11 de agosto, pouco depois das 23h.
O corredor vazio é iluminado de repente por um raio de luz. Vem da sala onde funciona a quarta vara criminal, ocupada durante 12 anos pela juíza Patrícia Acioli. É ela quem deixa a sala.

A juíza que condenou mais de 60 policiais, e está ameaçada de morte, vai embora sozinha depois do longo dia de trabalho. São as últimas imagens de Patrícia ainda viva. Às 23h13, ela sai da garagem do fórum.
De lá até a casa dela, a juíza percorreu 29 quilômetros - 41 minutos passando por algumas ruas pouco iluminadas. A polícia refez esse trajeto procurando por câmeras de vigilância. Em sete pontos, essas câmeras registraram o momento em que o carro da juíza passou. As imagens mostram também que, desde que saiu do Fórum, a juíza estava sendo seguida, por gente que sabe fazer isso, sem chamar a atenção.

O carro vira à direita, para pegar a estrada para Niterói. E três minutos depois, é filmado em um ponto. Logo depois, a câmera de segurança mostra uma moto, ocupada por dois homens. A juíza chega a uma rodovia e percorre quase 20 quilômetros. Foram 30 minutos até que outras câmeras filmassem o carro dela. A cena se repete: a mesma moto ainda está fazendo o trajeto seguido por Patrícia Acioli.

Em um determinado momento, é possível ver que o piloto da moto está de tênis branco e calça jeans. Os dois homens usam casacos. A motocicleta é azul. O farol da motocicleta está sempre apagado. A juíza não percebe o perigo, e não se desvia do caminho que costuma fazer. Dois minutos depois, outras câmeras de segurança confirmam a perseguição.

Às 23h48, faltam quatro quilômetros para Patrícia chegar em casa. Este é o ponto fundamental para entender a o plano dos assassinos. Neste ponto, quando escolheu seguir em frente, a juíza mostrou que ia mesmo para sua casa. Era o único itinerário possível. Por isso, os assassinos deixaram de segui-la - e foram na frente, para preparar a emboscada.

A câmera instalada em um ônibus mostra que pouco mais adiante a moto já havia ultrapassado o carro da juíza. Às 23h53, os homens da moto entram no condomínio onde Patrícia mora. Logo depois, ela chega. A imagem do carro passando é a última registrada antes do crime. Mas, mesmo assim a polícia conseguiu descobrir onde os assassinos esperavam pela juíza Acioli. E como ela foi morta ainda antes de o portão da casa se abrir.

A investigação policial descobriu marcas de pneu de motocicleta atrás de um dos carros que estavam estacionados na entrada da casa. Quando a juíza se aproximou da garagem, os bandidos surgiram, e o carro foi alvejado ainda em movimento. A prova: os primeiros tiros atingiram a porta da motorista da esquerda para a direita. Mas depois, há marcas de tiros que entram pela janela e pela porta em linha reta. Isso porque o carro acabou parando bem ao lado dos atiradores, que descarregaram suas armas.

Os lugares em que as cápsulas foram encontradas no chão comprovam que os disparos foram feitos de muito perto. As cápsulas recolhidas são de três calibres. Para a polícia, isso tem explicação: um dos atiradores teria usado duas armas.

Para a polícia, um dos atiradores teria usado duas armas. As cápsulas recolhidas são de três calibres. 38. 40, de uso padrão na polícia. E 45, de uso restrito. Munição comprada com dinheiro público.

Patrícia Acioli foi atingida por 21 tiros. A necropsia aponta como causa da morte ferimentos no pescoço e no tronco. Às 23h58 da noite, os assassinos da juíza deixam o condomínio.

Todos esses detalhes foram remontados a partir das perícias do carro, do local, e do corpo. Mas a polícia foi além. Analisou os dados de mais de três milhões de celulares que passaram pela área entre o fórum e a casa da juíza Patrícia Acioli no prazo de um mês. E com isso conseguiu provar não só o envolvimento dos PMs, mas que o crime foi cuidadosamente planejado. Acostumados à impunidade, os três policiais militares tiveram a ousadia de ir pessoalmente à casa da juíza para reconhecer o terreno, exatamente um mês antes do assassinato.

Quem tramou, com tanta certeza de impunidade, a morte da juíza? Por que? Segundo a polícia a história começa no dia dia 3 de junho. Diego da Conceição Beliene, de 18 anos, foi morto por PMs em São Gonçalo. O caso foi registrado como auto de resistência - que é quando um suspeito resiste á prisão e enfrenta a polícia.

“Ele não estava armado. Ele tava sem camisa. Ele tava com a identidade no bolso. Onde tava essa arma então?”, questiona a mãe do Diego

As investigações desfizeram a tese do auto de resistência. E os oito policiais militares envolvidos na morte de Diego passaram a temer que a juíza expedisse um mandado de prisão contra eles. Entre os oito, os três acusados, agora, pela morte da própria juíza.

“Eles sabiam que seriam presos em poucos dias, que estava sendo expedida a ordem de prisão por processo anterior, e aí não teriam mais tempo para a execução da vitima”, conta o delegado. A vítima: a juíza, cuja morte eles já tinham planejado, segundo a polícia.

Você vai ver pela primeira vez as fotos dos acusados: o tenente Daniel Santos Benitez Lopes e os cabos Jeferson de Araújo Miranda e Sérgio Costa Júnior.

Na investigação da morte de Diego, a polícia vigiava os movimentos dos três. E no dia do assassinato da juíza, antenas de empresas de telefonia captaram os sinais dos celulares de Daniel Lopes e Sérgio Costa Júnior no fórum de São Gonçalo.

Só que antes das 23h, os celulares dos policiais foram desligados. E só foram religados quase uma hora depois de a juíza ter sido executada. A partir daí, a polícia começou a rastrear dados dos celulares do PMs nos dias anteriores ao crime.

No dia 11 de julho - exatamente um mês antes do crime - os registros mostram a movimentação deles. Jeferson de Araújo e Sérgio Costa Júnior estavam juntos em Niterói. Eles ligaram para Daniel Lopes, que estava na Zona Sul do Rio de Janeiro e foi encontrá-los.

Depois, o sinal dos três celulares aparece na Rua dos Corais, em Piratininga, Niterói. O endereço da juíza. Os três acusados, segundo a polícia, ficaram 26 minutos - das 19h43 às 20h09, juntos na pequena rua onde, um mês depois, a juíza foi morta na emboscada.

Muitas dessas informações foram conseguidas porque as antenas de telefonia indicam a localização de todos os celulares ligados, mesmo quando eles não estão fazendo ou recebendo chamadas.

Fórum de São Gonçalo, 11 de agosto, pouco depois das 23h. Quando saiu sozinha no corredor, a juíza tinha acabado de assinar o pedido de prisão preventiva, por envolvimento na morte de Diego, dos três homens agora acusados também pela morte dela. Assinou e se foi, acreditando que a justiça seria feita.

“Está provado que eles são os autores do homicídio. Isso não há dúvida para a polícia que esses três participaram efetivamente da execução da juíza Patrícia Acioli”, afirma o delegado.

Em depoimento, essa semana, Daniel e Jeferson negaram a acusação. Sergio se recusou a falar. A investigação ainda precisa identificar as armas do crime, entre quase 700 recolhidas no batalhão da PM de São Gonçalo.

“O desfecho da investigação não é só para provar as pessoas que estavam na moto, mas para verificar se de fato há outras pessoas envolvidas”, completa o delegado.
Fonte: Fantástico

Projeto de Lei de Popó coloca os dois baianos em lados opostos


                                              

Se a ideia do deputado Acelino Popó Freitas (PRB-BA), em parceira com os deputados Marcelo Aguiar (PSC-SP) e Lauriete Rodrigues (PSC-ES), for aprovada em todas as instâncias, o poder público ficará proibido de apoiar segmentos sociais específicos que afronte os chamados valores familiares. O Projeto de Lei 733/11, já protocolado na Câmara, trata diretamente da suposta criação de distinções e preferências entre brasileiros que estariam ferindo a proteção do Estado à família. "Nada mais pretendemos que a efetivação constitucional no sentido de assegurar que o Estado brasileiro não seja controlado por grupos minoritários que queiram impor a sua visão de mundo", relata o trio de parlamentares.

O polêmico texto, que é uma reação velada às discussões favoráveis a causa GLBTT, recebeu duras críticas e parecer contrário de outro baiano: Jean Willys (PSOL-RJ). De acordo com o deputado,  ainda que não mencione grupos específicos, pelo teor religioso da sua justificação,  as políticas públicas e leis que hoje atuam diretamente com o público de gays, bissexuais,  transexuais e  travestis, seriam interrompidas. "Este [o Projeto] é inconstitucional. É que a discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero é uma discriminação por motivo de sexo, violando o caput do artigo 5º da Constituição da República", pontua o deputado.

Educação das crianças e jovens
A suspensão da entrega do kit-homofobia nas escolas, trouxe para o debate a educação na formação dos jovens. Enquanto um parte da sociedade se mostra favorável à discussão voltada para a orientação sexual em todos os espaços, uma outra parcela considera que a escola não tem autonomia para lidar com esse tema e poderia influenciar na "decisão" do jovem. Essa é a posição defendida por Popó, Marcelo Aguiar e Lauriete Rodrigues: "É inquietante sabermos que nas escolas as crianças são submetidas a doutrinação, muitas vezes cavilosa, para persuadir crianças,ainda no verdor de sua formação intelectual, moral e sexual, em direção a um laxismo moral que inclui a exaltação de comportamento sexual contrário aos bons costumes". Citando “Os irmãos Karamázov”, do escritor Fiódor Dostoiévski, os três asseguram a imprescindibilidade da religião na formação do país, uma vez que “sem Deus tudo seria permitido”.

Em resposta, Jean Willys considera que a harmonia social, pretendida pelos propositores, se baseia na exclusão e na intolerância, banindo diversos grupos identitários que compõe a sociedade. "É preciso contemplar os mais diferentes interesses. Os conceitos dos propositores são válidos, mas para si e para quem compartilha das mesmas crenças. Não podem ser cominados a toda a sociedade, sob pena de aniquilamento da democracia. A justificativa do projeto em tela demonstra preocupação com a doutrinação de crianças. Mas quem pretende doutrinar quem aqui?", pergunta Jean.

Encaminhamentos
Agora, a PL tramita em caráter conclusivo e deverá ser encaminhada nos próximos dias para análise das comissões de Direitos Humanos e Minorias, de Seguridade Social e Família, de Constituição e Justiça e Cidadania. O texto, antes de virar lei, terá que se submeter ao plenário da Câmara, ao Senado Federal e também a sanção da presidência da república. O descumprimento da lei enquadraria todos os agentes públicos em ato de improbidade administrativa, com penas que variam de de multa
Fonte: Correio da Bahia