Movimento na rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte, na manhã de sábado (29)
O Ministério Público Federal instaurou um inquérito para investigar problemas causados pelos congestionamentos registrados na Fernão Dias, rodovia que liga São Paulo a Minas Gerais, durante as festas de fim de ano.Segundo a Polícia Rodoviária Federal, as retenções provocadas pelo pagamento de pedágio na BR-381 provocam riscos de acidentes, danos ao patrimônio e mortes na rodovia.
O Ministério Público Federal instaurou um inquérito para investigar problemas causados pelos congestionamentos registrados na Fernão Dias, rodovia que liga São Paulo a Minas Gerais, durante as festas de fim de ano.Segundo a Polícia Rodoviária Federal, as retenções provocadas pelo pagamento de pedágio na BR-381 provocam riscos de acidentes, danos ao patrimônio e mortes na rodovia.
No feriado de Natal, por exemplo, houve congestionamento de seis quilômetros na altura de Santo Antônio do Amparo, na região centro-oeste de Minas, o que, aliado à ausência de sinalização no fim das filas, acabou provocando seis acidentes.
O Programa de Exploração da Rodovia determina que as filas máximas nas Praças de Pedágio não devem ultrapassar 300 metros de extensão e os usuários não podem permanecer na fila por mais de dez minutos.
Segundo o Ministério Público Federal, a concessionária deve liberar a passagem de veículos sem cobrança de pedágio quando esses limites são ultrapassados.
O órgão emitiu recomendações à concessionária que administra a pista, à ANTT e à Polícia Rodoviária Federal. O Ministério Público Federal lembra os motoristas que se a fila exceder 300 metros, o pedágio deve ser imediatamente liberado. Caso isso não ocorra, eles devem acionar a Polícia Rodoviária Federal, pelo 191.
Em resposta, a concessionária que administra a rodovia, a AutoPista Fernão Dias informa que recebeu a recomendação do Ministério Publico Federal apesar de ainda não ter sido notificada. A empresa também afirma que cumpre todas as determinações previstas no contrato de licitação, o que inclui, também, as recomendações do MPF.