Austrália em choque: polícia encontra oito crianças mortas a facadas

Imagem: Reprodução/Glen Johannes Photography/EBC

Após o fim trágico de um sequestro em um café na cidade de Sydney, outra tragédia volta a chocar o país. Oito crianças com idades entre 18 meses e 15 anos foram encontradas mortas em uma casa no nordeste da Austrália, disse a polícia. A imprensa local informou que as vítimas foram esfaqueadas.
A polícia disse que uma mulher de 34 anos foi levada ao hospital com ferimentos a faca. Ela seria a mãe de pelo menos sete das crianças.
“Acreditamos que a outra criança seja da família, mas isso ainda está sendo checado”, disse o detetive-inspetor da polícia de Cairns, Bruno Asnicar.
Ele informou que os corpos ainda não foram identificados.
A polícia está investigando diversas pessoas, disse ele, inclusive um homem visto perto da casa mais cedo, mas não há nenhum suspeito formal.
Imagens mostraram pessoas em estado de choque perto da casa.
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, disse em um comunicado que este era um “crime indescritível” e que este são “dias difíceis para o país”.
A casa, no subúrbio de Manoora, em Cairns, no Estado de Queensland, foi cercada. Detetives inspecionam a área. A polícia disse que o caso era “trágico” mas afirmou que não havia motivos para pânico.
A polícia de Queensland disse em um comunicado que autoridades receberam um chamado às 11h30 do horário local (23h30 de quinta-feira de Brasília) após relatos de uma mulher com ferimentos graves.
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Fonte: BBC Brasil

Coreia do Norte se diz preparada para confronto com os Estados Unidos

Imagem: Divulgação

A Coreia do Norte divulgou neste domingo (21) um comunicado em que volta a negar envolvimento com o ataque cibernético sofrido pela Sony Pictures, afirma que os Estados Unidos deve pedir desculpas por indicá-la como culpada, e diz que seu Exército está preparado para um confronto com o país da América do Norte.
No dia 24 de novembro, um ataque cibernético reivindicado pelo grupo autodenominado “Guardiães da Paz” (GOP, na sigla em inglês) atingiu o sistema da Sony Pictures e, fez ameaças contra o lançamento do filme “A entrevista”, uma comédia sobre um plano da Agência Central de Inteligência americana, a CIA, para matar o líder norte-coreano, Kim Jong-un. O FBI, principal agência de inteligência interna dos Estados Unidos, diz que o GOP está ligado a Pyongyang.
Em comunicado publicado pela agência estatal “KCNA”, o regime de Jong-un afirma que “o Exército e o povo da RPDC (Coreia do Norte) estão completamente preparados para um confronto com os EUA em todos os espaços de guerra, incluindo a cibernética”.
“Nosso mais duro contra-ataque será dirigido à Casa Branca, ao Pentágono e a todo o território continental dos Estados Unidos superando amplamente o contra-ataque simétrico declarado por (Barack) Obama”, afirma Pyongyang no comunicado.
Mais cedo neste domingo, Obama disse à rede de televisão norte-americana CNN que não considera a invasão ao sistema da Sony Pictures um ato de guerra, mas disse que é um ato de vandalismo cibernético. Obama também afirmou que o governo vai debater sobre a possibilidade de colocar a Coreia do Norte de volta à a lista de países que patrocinam o terrorismo.
A inclusão nessa lista representa restrições à ajuda externa, a proibição das exportações e as vendas da área de defesa, controles sobre certas exportações e diversos impedimentos financeiros e de outro tipo.
A Coreia do Norte reiterou que não tem nada a ver com a agressão cibernética à Sony e inclusive propôs ao FBI realizar uma investigação conjunta dos fatos, mas os serviços de inteligência americanos descartaram esta opção.
O país ainda diz que aprecia a ação do “Guardiães da Paz”, porque ela impediu a circulação do filme “A entrevista” e considera “afortunadas” as medidas da Sony, que cancelou a estreia do filme que, segundo a nota, “incita o terrorismo que não deve ser tolerado em qualquer país ou região”.
“Os Estados Unidos devem refletir sobre suas condutas más que levaram a essa desgraça, pedir desculpa ao povo coreano e à humanidade mundial e não questionar os outros atrevidamente”, conclui o comunicado.
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Fonte: G1

Número de mortos por ebola passa de 7,3 mil, diz boletim da OMS

Imagem: European Commission DG ECHO

O número de mortes provocadas pela epidemia do vírus ebola passou de 7 mil, de acordo com novo balanço divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) neste sábado (20). Segundo os novos dados, 7.373 pessoas morreram em todo o mundo até agora, e 19.031 casos foram registrados.
Entre o último balanço, publicado na quarta (17) e o divulgado neste sábado, o vírus provocou quase 500 novas mortes nesta que é considerada a pior epidemia de ebola já registrada. Os países mais afetados são Guiné, Libéria e Serra Leoa.
As estatísticas mostram que Sierra Leoa registrou o maior número de casos, e a Libéria, o maior número de mortos. Segundo a agência de notícias Reuters os números fizeram especialistas questionarem a credibilidade das estatísticas divulgadas pelo governo de Serra Leoa.
No país, foram registrados 8.759 casos e 2.477 mortes. Já na Libéria, o número de casos, no último balanço, foi de 7.819, mas o número de mortos chegou a 3.346.
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Fonte: G1

Mais de 7 milhões de pessoas ainda passam fome no Brasil

Imagem: DivulgaçãoCerca de um quinto dos domicílios brasileiros (22,6%) tiveram algum tipo de restrição ou ao menos preocupação sobre ter alimento na mesa. Desses, 3,2% dos lares ou 7,2 milhões de pessoas tiveram fome, comprometendo a qualidade e a quantidade de alimentos dados inclusive a crianças em formação. Os dados fazem parte do Suplemento Segurança Alimentar, elaborado pelo IBGE com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2013) em 65,3 milhões de domicílios. Os entrevistadores perguntaram em lares do país qual a percepção delas em relação aos alimentos, se houve alguma restrição é uma carência nos últimos 90 dias que pode ser leve, moderada ou grave, tanto em quantidade ou qualidade.
Uma comparação com os últimos dez anos mostra avanço no país nos indicadores. Em 2004, a fatia de domicílios que se declaravam confortáveis em relação aos alimentos eram 65,1%. Dez anos depois, em 2013, esse percentual subiu para 77,4%. Já os casos de insegurança, medida em três níveis desde a preocupação com a falta de alimentos no futuro até a efetiva restrição, recuaram de 18%, em 2003, para 14,8%, em 2013. A chamada insegurança moderada, quando existe redução de alimentos para adultos, passou de 9,9% para 4,6%. O de insegurança grave, quando atinge crianças, recuou de 6,9% para 3,2%.
Neste ano, o Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) informou que o percentual de pessoas com insegurança alimentar aguda chegou a 1,7%, considerado erradicação, no entanto, a miséria parou de cair no país. Após uma década de queda sistemática da pobreza extrema, ela subiu de 3,6% para 4%.
O IBGE utilizou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) para identificar e classificar os domicílios de acordo com o grau de segurança alimentar, ou seja, se existe uma situação de conforto ou de medo e risco de ficar sem comer. A escala prevê quatro categorias. A segurança alimentar se aplica a domicílios que têm acesso regular e permanente a alimentos de qualidade em quantidade suficiente. Já a insegurança alimentar pode ser leve, moderada e grave.
Ela é leve quando em um lar há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro e a qualidade é considerada inadequada em casos de pessoas que não querem comprometer quantidade. No caso da insegurança alimentar moderada, ela está presente quando se verifica a redução quantitativa de alimentos entre adultos. Já a insegurança alimentar grave é constatada com a redução quantitativa de alimentos entre crianças e a fome (quando alguém fica o dia inteiro sem comer por falta de dinheiro).
Insegurança alimentar grave
Segundo o IBGE, a fome ainda era maior no campo, com 13,9% dos domicílios em situação grave ou moderada. Houve aumento de domicílios na condição de insegurança grave de 19,5% para 21,4%, enquanto na área urbana, a proporção de domicílios com insegurança grave passou de 4,6% para 2,8%, e a moderada seguiu no mesmo sentido recuando de 6,1% para 3,9%.
O Norte e o Nordeste tinham os piores indicadores de insegurança alimentar, com indicadores bem abaixo da média do país. O Nordeste experimentou o maior avanço, mas ainda detinha os piores indicadores. Em 2004, a região tinha menos da metade dos domicílios (46,4%) com segurança alimentar, esse percentual ficou em 61,9%. No Maranhão, 60,9% dos domicílios tinham algum tipo de insegurança alimentar, ou seja, não tinham certeza de que iriam conseguir se alimentar de forma adequada, enquanto a média do nordeste era de 38,1% de insegurança e 61,¨% de segurança. Em situação grave, eram 9,8% dos domicílios. No Piauí, 55,6% dos lares tinham algum tipo de insegurança. No Amazonas, 42,9% tinham algum tipo de insegurança. Na região Norte, apenas Rondônia tinha indicador de segurança alimentar acima da média nacional.
No Sudeste, 85,5% dos domicilios estavam na situação de segurança, sendo que o maior percentual em todo o país estava no Espírito Santo. São Paulo detinha o menor percentual de domicílios com restrição grave: 1,7%. No Rio, eram 82,2% dos lares estavam na condição de segurança alimentar. O Centro-Oeste passou de 68,8% dos domicílios em situação de segurança alimentar para 81,8%.
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Fonte: O Globo