Senadores que votaram contra e a favor do PLC 122

Senadores que votaram contra e a favor do PLC 122

O Plenário do Senado aprovou no dia 17 de dezembro, com 29 votos favoráveis, 12 contrários e 2 abstenções, requerimento do senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) para que o PLC 122/2006, que dava privilégios a homossexuais, seja apensado, ou seja acrescentado, ao projeto de reforma do Código Penal (PLS 236/2012).
Veja a relação completa sobre a votação:
Imagem: divulgação

Noivo com câncer realiza sonho e se casa três dias antes de morrer

Noivo com câncer realiza sonho e se casa três dias antes de morrer

A cerimônia foi acompanhada por parentes e médicos
O casamento de Michele Alves de Oliveira e João Marcos da Silva teve todos os ingredientes de uma cerimônia tradicional, não fosse pelo lugar onde aconteceu: dentro de um hospital de Botucatu em São Paulo. A união simbólica foi o último desejo do noivo, que morreu três dias depois, vítima de câncer em múltiplos órgãos.
João  descobriu há quatro anos que tinha câncer no abdômen. Após a primeira cirurgia para tentar conter o avanço do tumor, ele pediu Michele em casamento. No entanto, a doença continuou evoluindo e os planos do casal foram adiados até o dia 30 de junho, quando a união aconteceu com direito a vestido branco, música e muita emoção.
A noiva usava um vestido branco curto e foi guiada até o altar improvisado onde o noivo a esperava. Um painel foi fechado no corredor para restringir um pouco mais a cerimônia. João estava internado no hospital há três semanas quando ficou sabendo pelos médicos que teria só mais alguns dias de vida. Ele resolveu, então, realizar o sonho de se casar com Michele, com quem namorava há cinco anos.
Em junho, os médicos avisaram que ele precisaria passar por uma nova cirurgia, mas João não aceitou. “A equipe médica alertou que ele não teria muito tempo de vida, mas quando conversamos, ele me disse que só tinha um sonho para realizar antes de morrer, que era se casar comigo”, conta Michele.
A tão esperada união teve ajuda da equipe médica. “Ela saiu triste da sala perguntando se seria possível casar dentro do hospital. Sabíamos que não era fácil, nem comum, mas agimos com o coração”, lembra a técnica em enfermagem Kelly Cristina da Silva, de 23 anos. Na sequência, os funcionários fizeram uma “vaquinha”, organizaram a festa que ficou pronta em dois dias, com direito a bolo e salgadinhos, além da presença de um pastor.
Apesar de não ter tido tempo de planejar o casamento como a maioria das noivas sonha, Michele conta que o resultado no hospital foi marcante. “Foi tudo muito delicado, simples e bonito. Ele dizia que estava muito feliz e que eu estava linda”, lembra emocionada a noiva que cantava e segurava as lágrimas durante a celebração.
Por conhecer o hospital e acompanhar a rotina os pacientes, Kelly lembra que o cuidado e amor que a jovem tinha com o noivo surpreendeu os profissionais. “Ela não saía de lá por nada, ficava até mais que a mãe”, afirma a enfermeira, que diz não estar acostumada a ver provas de amor como esta. “Quando uma das duas pessoas está doente, o relacionamento costuma não durar. Não é nem porque não existe amor, mas muitos namoros e casamentos terminam porque aquele companheiro não quer que o outro veja seu sofrimento”.
Entre médicos, enfermeiras, parentes e amigos próximos do casal, uma das pessoas que acompanhava a cerimônia estava lá por um acaso. Uma funcionária administrativa do hospital passava pelo quarto do noivo, quando descobriu o que estava acontecendo e se tornou fotógrafa oficial da cerimônia.
“Achei que já tinha visto de tudo dentro de um hospital, e de repente, vejo essa história bonita de amor acontecer e se realizar. Lindo demais”, afirma a funcionária, que prefere não ser identificada.
A “fotógrafa” até postou em uma rede social sobre o quanto estava emocionada em participar daquele momento por acaso. “É impossível descrever a sensação que eu senti e sinto ainda ao pensar em tudo que passei ali naqueles 40 minutos. Deus sabe o quanto eu me segurei para não cair em lágrimas.”
João morreu três dias depois da cerimônia que comoveu o hospital. Para a noiva Michele, o que fica são as lembranças dos bons momentos de anos de namoro e dos poucos dias de casamento. “Nunca o vi reclamando. Ele era divertido, extrovertido, animado, sempre brincalhão e tinha muita fé em Deus. É isso que eu vou guardar do meu noivo.”
Durante o tempo em que acompanhou João no tratamento, Michele conta ainda que muitas pessoas diziam que ela mantinha o relacionamento com ele por pena. No entranto, ela faz questão de afirmar que permaneceu com o namorado/noivo por amor e companherismo.
“Mesmo enfrentando tudo isso, ele conseguia me fazer sentir a mulher mais feliz do mundo”, comenta. Apesar do triste fim da história de amor, a noiva faz questão de contar a sua trajetória para sirva de inspiração para as pessoas.
“Não podemos desistir nunca. O joão falava para ter fé até o último dia e nada de se abater ou desanimar diante de um sonho. Claro que eu queria que ele estivesse aqui e a gente estivesse comemorando a cura dele, mas acho que o casamento foi um conforto em meio à dor”, conclui Michele.
Deixe seu comentário no Verdade Gospel.
Fonte: G1

‘Não há sobreviventes’, diz França sobre avião que caiu no Mali

‘Não há sobreviventes’, diz França sobre avião que caiu no Mali

Presidente francês informou que uma das caixas-pretas foi encontrada no local da queda, perto da fronteira com Burkina Faso. Desastre matou 116 pessoas
Presidente francês informou que uma das caixas-pretas foi encontrada no local da queda, perto da fronteira com Burkina Faso. Desastre matou 116 pessoas
O presidente francês François Hollande confirmou nesta sexta-feira (25) que o avião da companhia argelina Air Algérie, que desapareceu na quinta quando fazia a rota Burkina Faso-Argélia, caiu no Mali com 116 pessoas a bordo. “Infelizmente, não há sobreviventes”, declarou Hollande em um pronunciamento. Segundo o governante, uma das caixas-pretas da aeronave foi encontrada pelas tropas francesas enviadas para as operações de busca no local da queda. O objeto está sendo levado para a cidade de Gao, no norte do país africano.
O presidente francês detalhou que os destroços do avião modelo McDonnell Douglas MD-83 estão concentrados em uma área limitada do Mali, perto da fronteira com Burkina Faso. Hollande disse que “ainda é cedo demais” para fazer conclusões sobre as causas do acidente e que, apesar da hipótese do mau tempo ter derrubado a aeronave estar sendo cogitada, “nenhuma teoria foi descartada” por enquanto.
Uma coluna de 100 soldados e 30 veículos das forças francesas estacionadas na região chegou ao local na manhã desta sexta-feira para proteger a área da queda, perto da cidade de Gossi, no norte malinês, e recuperar os corpos, informou uma autoridade do Ministério da Defesa. O voo AH5017 da Air Algérie levava 116 pessoas a bordo, a maioria franceses. A aeronave sumiu dos radares menos de 1 hora depois de decolar de Burkina Faso em direção à Argélia. O mau tempo foi provavelmente a causa da queda do voo da Air Algérie no Mali. Investigadores no local do desastre concluíram que o avião se partiu quando atingiu o solo.
Nacionalidades
A tripulação de seis pessoas era de nacionalidade espanhola e o voo tinha sido fretado pela Swiftair para a Air Algérie por um período de dois meses. Segundo a própria companhia aérea, entre os passageiros havia 51 franceses, 24 cidadãos de Burkina Faso, oito libaneses, seis argelinos, cinco canadenses, quatro alemães, dois luxemburgueses, um do Mali, um belga, um da Nigéria, um camaronense, um egípcio, um ucraniano, um romeno, um suíço e três de nacionalidades ainda “em investigação”.
Deixe seu comentário no Verdade Gospel.
Fonte: Veja

Em Gaza, cristãos ortodoxos protegem palestinos em igreja

Em Gaza, cristãos ortodoxos protegem palestinos em igreja

Imagem: Divulgação
‘Somos um mesmo povo. Todos sob as bombas. Todos somos um’, diz refugiado em templo
A Faixa de Gaza possui uma única Igreja Ortodoxa. Diante do extensivo bombardeio das Forças Armadas israelenses, o templo religioso agora tem uma nova função: servir de abrigo para palestinos forçados a abandonar suas casas sob o medo de perderem não só os bens, mas a vida.
Eles poderiam se refugiar em um das 69 escolas da ONU na Faixa de Gaza, mas cada uma delas abriga, na média, 17 mil pessoas.
“Quando escapávamos dos bombardeios encontramos gente da Igreja Ortodoxa e eles disseram que nos refugiássemos no templo”, disse Hiyazi ao jornal “El Mundo”.
Como ele, muitos outros vizinhos receberam alertas do Exército israelense avisando que suas casas seriam bombardeadas. “Nos telefonaram e disseram: vocês escondem gente da resistência palestina, têm cinco minutos para sair de casa”, disse Hiyazi, que nega a acusação, sem direito de defesa, feita por Israel.
Na Igreja de São Porfírio o arcebispo Alexios explica sua atitude ao jornal espanhol. “Necessitavam de ajuda e nós dissemos que daríamos porque, se ofereces amor, vencerás. Damos o mínimo, amor, água, comida, medicamentos”, disse o religioso.
Fátima, uma refugiada na Igreja, lamenta não poder ter retribuído a ajuda quando corria para se abrigar. “Enquanto corríamos, havia gente ferida na rua, jogada no chão, mas nós só podíamos ajudar a nós mesmos. Não podíamos resgatar ninguém e há quatro dias estamos com a mesma roupa”, conta ela ao “El Mundo”.
Muitas crianças viram primos, parentes serem literalmente explodidos pelas bombas israelenses. Segundo a ONU, 116 mil delas precisam de ajuda psicológica.
De dentro da igreja é possível ouvir as bombas, o zumbido dos aviões não tripulados de Israel e dos tiros.
“Muçulmanos ou cristãos, somos um mesmo povo. Todos sob as bombas. Todos somos um”, diz Hiyazi.
Deixe o seu comentário no Verdade Gospel.
Fonte: O Globo