Presidente lutou 21 meses contra um câncer pélvico Chávez manteve os detalhes de sua doença em segredo, negando-se a dizer que tipo de tumor tinha e sua localização

Hugo Chávez, morto aos 58 anos, lutou por um ano e nove meses contra um câncer na região pélvica que nunca foi bem explicado. Chávez manteve os detalhes de sua doença em segredo, negando-se a dizer que tipo de tumor tinha e sua localização.

Foi no dia 30 de junho de 2011 que ele surpreendeu venezuelanos ao anunciar que médicos cubanos haviam removido de sua região pélvica um tumor do tamanho de uma bola de beisebol.

O bolivariano chegou a anunciar em outubro de 2011 que estava “livre” do câncer. Mas, entre junho de 2011 e fevereiro de 2012, foram três operações, além de sessões de quimioterapia e radioterapia, quase todas em Cuba. Seu histórico médico nunca foi divulgado, o que desencadeou sucessivos rumores sobre sua morte iminente.

No dia 7 de outubro do ano passado, reelegeu-se com mais de 54% dos votos. Seus colaboradores asseguraram que ele estava bem o suficiente para completar o mandato. Mas no dia 29 de novembro do ano passado, ele foi removido às pressas para Cuba, onde foi submetido a tratamento hiperbárico com oxigênio.

No dia 8 de dezembro, Chávez revelou que precisaria de mais uma cirurgia e exortou os venezuelanos a votarem em Nicolás Maduro caso ficasse incapacitado. Essa operação, a quarta, foi realizada em Havana no dia 11 de dezembro. Desde então, ele recebeu visitas de familiares e aliados políticos. Mas fora quatro fotos divulgadas no mês passado, de Chávez com suas filhas, não foi visto em público. Isso levou a especulação de que poderia já estar morto.

Autoridades admitiram que Chávez sofreu uma série de complicações. O líder retornou de Cuba no dia 18 de fevereiro e foi internado em um hospital militar em Caracas. Anteontem, o ministro das comunicações, Ernesto Villegas, afirmou que a condição do presidente havia piorado por causa de uma “séria infecção respiratória”.

 

Militância gay tumultua debate sobre diversidade sexual no Mackenzie


Militância gay tumultua debate sobre diversidade sexual no Mackenzie 


Militância gay tumultua debate sobre diversidade sexual no Mackenzie
Um debate sobre o tema “Liberdade Religiosa e Diversidade Sexual: Um casamento possível?” no auditório da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie causou polarização entre o público presente. Os debatedores foram o deputado federal Jean Wyllys (PSOL/RJ) e o diretor honorário da Associação Nacional de Juristas Evangélicos  – ANAJURE, Dr. Guilherme Schelb, que procurou abordar os aspectos jurídicos referentes ao tema.
Apesar de o objetivo do evento ser a livre exposição de idéias a respeito dos temas em questão, a discussão foi prejudicada pelas manifestações exaltadas da platéia, que por meio de gritos, vaias e impropérios, se dirigia a Schelb, além  e do próprio Wyllys, que se mostrou refratário a idéias contraditórias às suas.
Schelb abordou aspectos jurídicos a respeito da criminalização de opiniões e manifestações de pensamento contrários ao movimento gay, questões contempladas pela PLC 122/2006, mostrando cabalmente o aspecto inconstitucional da proposição. Além disso, falou sobre o material conhecido como kit gay, que contem aspectos que promovem a erotização da infância.
“Temos que respeitar as pessoas que têm idéias contrárias às nossas. Criminalizar opiniões contrárias – como querem o movimento gay e o PL 122 – só encontra respaldo histórico no direito nazista alemão”, disse Schelb.
E mostrou que sua postura calma e equilibrada, ainda que firme, procurou traduzir um comportamento cristão. “Não podemos aceitar a intolerância, ainda que para defender minorias. Como cristãos, agimos diferente: combatemos o pecado com vigor, mas respeitamos o indivíduo e sua dignidade humana, independente do que se faça ou fale”, disse citando Gálatas 3:28.
O presidente da ANAJURE Dr. Uziel Santana ressaltou que as universidades são tradicionalmente espaços que privilegiam a liberdade de pensamento e a possibilidade de se discutir todos os temas sociais. Segundo ele, esse tipo de encontro “é importante desmascarar o autoritarismo e caráter destrutivo e socialmente maléfico de ideias, pensamentos e políticas públicas como as que propõe, a respeito de alguns assuntos, o movimento LGBT brasileiro”.
Lamentou, no entanto, a tentativa de impedir a livre manifestação de idéias. “O lamentável do debate foi o clima hostil e antidemocrático dos militantes gays presentes. Isso não se coaduna com o Estado Democrático de Direito, muito menos com o princípio da universalidade do conhecimento ínsito ao meio acadêmico e universitário”, conclui.

Praga bíblica? 30 milhões de gafanhotos invadem Egito


Praga bíblica? 30 milhões de gafanhotos invadem Egito 


Praga bíblica? 30 milhões de gafanhotos invadem Egito
Nuvens de gafanhotos surgem no Egito todos os anos, mas este ano a coisa parece estar fora de controle e está causando enormes danos. Estima-se que 30 milhões de gafanhotos estão no sul do Cairo de Gizé há 4 dias, enquanto o governo tentar encontrar uma forma de eliminá-los.
O exército do Egito já foi convocado a ajudar, mas segundo especialistas somente os ventos fortes esperados para esta semana poderão levar a nuvem em direção a Arábia Saudita. Foram usados helicóptero para fumigação sobre as áreas mais afetadas.
Os residentes do delta do rio Nilo reclamam das plantações arrasadas, o que pode piorar a crise que o país atravessa. Se os insetos persistirem devorando tudo o Egito terá de importar comida, desequilibrando ainda mais sua combalida economia.
O que surpreendeu a muitos é o fato de isso ter acontecido algumas semanas antes da Páscoa, época em que judeus e cristãos comemoram o livramento dos filhos de Israel do Egito, precedido por 10 pragas, uma delas sendo justamente de gafanhotos.
Desde janeiro que os especialistas da Organização da ONU para a Agricultura e a Alimentação alertam para o perigo dos ataques desses insetos vorazes e insaciáveis que invadem países africanos com frequência.
A nuvem desses gafanhotos do deserto se formou no Sudão e agora dirigem-se para norte, podendo chegar até Israel esta semana. Por isso, o Ministério da Agricultura israelense já emitiu também um alerta e está tomando medidas de prevenção. Com informações de CBS News e Israel Today.
Assista:

Marco Feliciano é nomeado presidente da Comissão de Direitos Humanos


Marco Feliciano é nomeado presidente da Comissão de Direitos Humanos 


 Marco Feliciano é nomeado presidente da Comissão de Direitos Humanos
O Partido Socialista Cristão (PSC) definiu nesta terça-feira (5) a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) importante órgão técnico que avalia e investiga denúncias de violações de direitos humanos.
Quando a imprensa divulgou que o pastor e deputado federal Marco Feliciano poderia ocupar o cargo, uma grande polêmica se instaurou na internet, críticos da indicação disseram que Feliciano é racista e homofóbico e algumas petições on-line foram criadas para impedir que o deputado assuma o cargo.
Ao mesmo tempo o deputado criou uma petição em seu favor prometendo defender os valores humanos independente de raça, credo ou orientação sexual, fazendo proposta para apurar até casos internacionais onde os direitos humanos não sejam cumpridos.
“Procuramos o parlamentar que tinha o melhor perfil para esta função”, disse André Moura, o líder do PSC, ao anunciar que o escolhido foi o pastor Marco Feliciano.
Um acordo entre os partidos garante que o presidente escolhido não será rejeitado, sendo assim os deputados federais não poderão contestar esta escolha mesmo diante da polêmica criada em volta dessa decisão.