Torres teria suposto envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, avalia se pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito para investigar o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), envolvido em denúncias de cobrança de propina e favorecimento pela máfia dos caça-níqueis em seu estado. A situação do parlamentar se complicou nesta sexta-feira (23), após a divulgação, pela revista Carta Capital, de que receberia 30% da arrecadação do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com o jogo ilegal para alimentar o caixa dois de campanha eleitoral. Segundo a reportagem, três relatórios do delegado Deuselino Valadares dos Santos, ex-chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros da Polícia Federal (PF) em Goiás, informam que o senador recebia comissão sobre a arrecadação do esquema. A parte do parlamentar seria de R$ 50 milhões, dinheiro que seria destinado à sua futura campanha ao governo estadual. O advogado do democrata, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse que seu cliente nega "peremptoriamente" as acusações. Segundo ele, a matéria é "uma ofensa" e os relatórios da PF citados, "fantasiosos". Informações do Estadão.
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